Militares russos patrulham o centro de Mariupol, Ucrânia, 12 de abril de 2022. Não há água, eletricidade, gás ou comunicações. Lojas, farmácias e hospitais estão fechados.
Militares russos patrulham o centro de Mariupol, Ucrânia| Foto: EFE/EPA/SERGEI ILNITSKY

O Estado Maior do exército da Ucrânia relatou neste sábado a ocorrência de intensos combates no Donbas, enquanto seguem os ataques contra a siderúrgica de Azovstal, em Mariupol, onde o governo do país acredita que a Rússia fará na segunda-feira um desfile sobre o Dia da Vitória sobre a Alemanha nazista.

De acordo com comunicado veiculado no Facebook, o órgão indicou que segue a ofensiva nas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, onde as tropas ucranianas conseguiram conter oito ataques.

Em Kherson, que está sob o controle da Rússia, são observados preparativos para a desintegração, de fato, do sul da Ucrânia, conforme veiculou a agência local de notícias "Ukrinform".

Em Mariupol, onde fontes russas e ucranianas confirmaram a evacuação de 50 civis, seguem os ataques das forças de Moscou, que tentam entrar no complexo da siderúrgica de Azovstal, de acordo com a imprensa ucraniana.

Nas instalações, estão refugiadas várias centenas de civis, além de um número indeterminado de combatentes da resistência da Ucrânia.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, orientou ontem à noite a população de Mariupol, para que tenham disciplina e sigam as instruções das autoridades e os alertas antiaéreos.

Já em Kiev, cerca de 5 mil militares atuam no patrulhamento da capital, segundo o prefeito, Vitali Klitschko.

O objetivo do efetivo, segundo o líder político local, é evitar "provocações" por parte de agitadores e pró-russos, especialmente, no período entre amanhã e segunda-feira.