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Enfermeiras esperam para vacinar contra Covid-19 em um centro de imunização, no aeroporto de Carrasco em Ciudad de la Costa, Canelones, no Uruguai, em 08 de abril de 2021| Foto: Pablo PORCIUNCULA/AFP

O Uruguai está em negociações avançadas para se tornar o primeiro país da América Latina a ter um “passaporte Covid”, um documento que atesta a vacinação ou histórico da doença de seus habitantes em viagem. O país estima que concluirá os trâmites para essa documentação em junho deste ano. A aceitação, no entanto, depende de acordos bilaterais com os outros países.

A discussão chega em um momento em que o país enfrenta seu pior momento na pandemia. Com  cerca de 2,6 mil casos diários, o país tem visto a média móvel de mortes chegar a 55, o que deixa o país em um cenário semelhante ao do Brasil em termos proporcionais. Por outro lado, o Uruguai já vacinou 35% da sua população. Com a média atual, de 34 mil doses por dia, o país pode, em três meses, ter vacinado 75% de sua população.

Ainda não está claro se o “passaporte Covid” uruguaio certificará apenas pessoas que já tomaram as doses da vacina ou também quem contraiu a doença e se recuperou.