Secondary school students cover their right eye as they hold up their phone torches while attending a rally at Edinburgh Place in Hong Kong on August 22, 2019. – Hong Kong student leaders on Thursday announced a two-week boycott of lectures from the upcoming start of term, as they seek to keep protesters on the streets and pressure on the government. (Photo by Anthony WALLACE / AFP)
Alunos de ensino médio cobrem o olho direito ao participar de uma marcha em Hong Kong, 22 de agosto de 2019. Estudantes anunciaram um boicote às aulas de duas semanas para ajudar a manter manifestantes nas ruas e pressionar o governo| Foto: Anthony WALLACE / AFP

O Google informou nesta quinta-feira (22) que apagou mais de 200 canais que postavam conteúdo sobre os protestos de Hong Kong na plataforma de vídeos YouTube. Esse é o caso mais recente de combate de uma empresa de tecnologia contra atividades patrocinadas pela China para influenciar os confrontos da região.

O Google removeu os canais após descobrir que eles "se comportavam de forma coordenada ao publicar vídeos relacionados à agitação de Hong Kong", disse a empresa em um blog, relacionando as contas às recentes operações patrocinadas pela China que foram removidas pelo Facebook e Twitter. A empresa não deu detalhes sobre o conteúdo descoberto e disse apenas que aqueles que publicaram os vídeos tentaram esconder a sua origem - e a companhia se negou a apontar Pequim diretamente como culpada.