A jogadora dos EUA Brittney Griner e as jogadoras da Letônia, Aija Brumermane e Aija Putnina, durante jogo da terceira jornada da fase de grupos da décima oitava edição da Copa do Mundo de Basquetebol FIBA ​​Feminino 2018, que se realiza no Pavilhão Quico Cabrera em Santa Cruz de Tenerife.| Foto: EFE/Elvira Urquijo
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A jogadora de basquete americana Brittney Griner, libertada na quinta-feira (8) em uma troca de prisioneiros entre Estados Unidos e Rússia, está passando por exames médicos em um hospital do Texas antes de retornar à vida normal, informou neste domingo John Kirby, um dos porta-vozes da Casa Branca.

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Griner está na cidade de San Antonio, no Brooke Military Medical Center, "recebendo os cuidados físicos e mentais pertinentes para garantir que esteja preparada para sua reintegração à sociedade", disse Kirby à emissora “ABC”.

A jogadora estava detida na Rússia desde fevereiro, poucos dias antes do início da invasão da Ucrânia ordenada pelo Kremlin, acusada de tráfico de drogas por levar na mala óleo de haxixe, uma substância proibida no país eurasiano.

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"A informação que temos é que ela está viva e bem", disse Kirby, acrescentando que os médicos ainda não determinaram quanto tempo deve permanecer no hospital.

Griner foi condenada em agosto a nove anos de prisão por porte de drogas e contrabando e um acordo com as autoridades russas foi anunciado na quinta-feira para libertá-la em troca do traficante de armas Viktor Bout.

O pacto não incluiu o também americano Paul Whelan, condenado a 16 anos por espionagem.

"(Os russos) trataram Paul separadamente por causa das acusações de espionagem contra ele. Ainda estamos negociando sua libertação", acrescentou o porta-voz presidencial, segundo quem Washington fez uma oferta "muito séria e específica" pela libertação dos dois, mas que "não chegou a lugar nenhum”.

Kirby explicou ainda que continuaram tentando até o momento em que fecharam o acordo sobre Griner e que continuarão o esforço para trazê-lo de volta para casa.

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"Agora entendemos melhor as expectativas dos russos e continuaremos trabalhando nisso", concluiu.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]