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Escola ocupada em Buenos Aires: capital é governada por coalizão opositora à do presidente Alberto Fernández
Escola ocupada em Buenos Aires: capital é governada por coalizão opositora à do presidente Alberto Fernández| Foto: EFE/Matías Martín Campaya

O prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, denunciou que as invasões que estão sendo realizadas em escolas da capital argentina por estudantes desde o início da semana “fazem parte de uma manifestação política incentivada pelo kirchnerismo”.

Buenos Aires é governada pela Juntos pela Mudança, principal coalizão de oposição à Frente de Todos, atualmente à frente do governo federal.

O governo da capital respondeu às invasões com queixas na Justiça depois de pôr em funcionamento o atual protocolo: antes da ocupação de uma instituição por menores, os reitores se comunicam com os pais e, caso não retirem os jovens ou endossem a invasão, é apresentada queixa-crime por ocupação de espaço público e ação cível pelos custos bancados pelo Estado.

Além disso, promoveu “denúncias criminais e ações cíveis contra os adultos responsáveis ​​pelos alunos participantes”, segundo confirmou a secretária da Educação de Buenos Aires, Soledad Acuña, em sua conta no Twitter, uma vez que “o custo das ocupações é pago pelas crianças que perderam dias de aula e pelos cidadãos que apoiam a educação pública com seus impostos”.

Por sua vez, professores de algumas escolas disseram que “acompanham” a invasão dos alunos pedindo que deixem de “usar a educação pública como campanha política”, embora esclareçam que as decisões são tomadas pelos alunos.

Os estudantes começaram a tomar as instituições de ensino da capital argentina na última segunda-feira (26). O objetivo era cobrar por alimentos que não estariam sendo enviados às escolas em quantidade suficiente, nem com qualidade adequada. Além disso, os alunos exigem melhorias nas instalações das unidades educacionais.

A Coordenadoria de Estudantes de Base também pede que não sejam realizadas reformas sem consultas prévias, já que rejeitam os períodos de trabalho obrigatórios em empresas e organizações; que seja adotado um “modelo de educação com a comunidade educacional incluída”; e que se pare de “perseguir politicamente os centros estudantis”.

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