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Os líderes da oposição grega se mostravam calmos neste domingo (23) na busca de uma nova coalizão, ignorando os pedidos internos e externos pela realização rápida de eleições para que o país possa lidar com as crises econômica e humanitária.

Nenhuma reunião foi programada no dia de descanso, embora Evangelos Meimarakis, líder conservador, planejasse contatar o chefe do KKE, partido comunista, um provável exercício de futilidade mesmo se o contato ocorrer.

O ritmo lento das negociações sobre a coalizão desde a renúncia do primeiro-ministro Alex Tsipras na quinta-feira (20), depois de somente sete meses no cargo, levou a mídia a pedir um líder interino para implementar mais austeridade e reformas que são essenciais para garantir que a Grécia continue a receber fundos vitais do novo socorro financeiro acordado.

Sem citar nomes, Tsipras denunciou a tática de Meimarakis e do esquerdista radical Panagiotis Lafazanis, o político que liderou as deserções do Syriza, partido de Tsipras, por conta do programa de 86 bilhões de euros.

“Não se importem com as manobras com o objetivo de atrasar as eleições. Elas não vão dar em lugar nenhum, e o povo entende isso”, afirmou Tsipras a representantes do governo e do seu partido no sábado.

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