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AFP - O acordo firmado sexta-feira entre Washington e Bagdá, para a retirada de tropas americanas do Iraque, deverá ser assinado pelo atual presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. A medida vai contra ao desejo do republicano que sempre evitou estabelecer uma data.

Ontem, a Casa Branca assinou um pacto de permanência das tropas até 31 de dezembro de 2011. O documento foi assinado pelo ministro das Relações Exteriores, Hoshiyar Zebari, e pelo embaixador americano Ryan Crocker.

No entanto, o porta-voz de Bush, Dana Perino, admitiu que ainda deveria fazer concessões para a chegada de um acordo com o governo iraquiano sobre o futuro da presença militar americana no Iraque.

Perino também afirmou que as negociações poderão mudar a partir de 20 de janeiro, quando Barack Obama herdará a gestão da guerra do Iraque, um dos principais temas da presidência Bush.

A Guerra do Iraque é um dos pontos mais polêmicos da administração Bush. Até hoje, nunca foram encontradas armas de destruição em massa – principal argumento utilizado para justificar a invasão –, assim como os escândalos envolvendo torturas cometidas por soldados americanos contra os prisioneiros iraquianos.

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