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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Em Teerã, Putin descarta ataque ao Irã e defende aliança entre os países vizinhos

Pouco depois de desembarcar em Teerã em uma visita história, o presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira que nenhum país da região do Mar Cáspio deve permitir que seu território seja usado para atacar um vizinho. A declaração, que parece selar a posição russa em resposta a ameaças de potências ocidentais sobre uma ação militar contra o Irã, foi seguida de um acordo entre os países banhados pelo Cáspio que participam da reunião de cúpula com a Rússia. Nenhum deles permitirá que um terceiro país use o seu território para atacar um aliado.

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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou nesta quarta-feira (17) que os líderes mundiais devem evitar que o Irã obtenha armas nucleares, "se quiserem evitar a Terceira Guerra Mundial".

"Temos um líder que anunciou que deseja destruir Israel. Então digo às pessoas que, se vocês estiverem interessados em evitar uma Terceira Guerra Mundial, me parece que vocês devem impedir que (os iranianos) tenham conhecimento necessário para fabricar a arma nuclear", afirmou.

Bush também descartou estar preocupado com os crescentes nexos entre o Irã e a Rússia e afirmou que continuará trabalhando com seu colega russo, Vladimir Putin, para encontrar maneiras de desativar o programa nuclear de Teerã.

"Putin reconhece que não é do interesse do mundo que o Irã tenha capacidade de fabricar armas nucleares, e manteve um firme apoio às Nações Unidas", afirmou Bush.

Turquia e Iraque

Bush disse que acredita que uma incursão do Exército turco no Iraque vai contra os interesses da própria Turquia. Ele assinalou que Washington advertiu a Turquia que "não lhe interessa enviar tropas ao Iraque, pois já há soldados lá".

Bush pediu ao Congresso dos EUA para que não aprove uma resolução na qual qualifica de "genocídio" os massacres de 1915 na Armênia, uma resolução que poderia estar em risco, já que diversos democratas retiraram seu apoio.

As palavras do líder coincidem com a aprovação, por parte do Parlamento turco, do lançamento de uma incursão militar contra as bases dos guerrilheiros do PKK curdo no norte do Iraque.

A permissão contempla o envio de tropas, por quantas vezes se considerar necessário, a fim de eliminar as bases do grupo rebelde na zona controlada pelo Governo regional curdo do Iraque.

"A Turquia já tem tropas no Iraque. Não é de seu interesse enviar mais", disse hoje o presidente americano.

Bush também indicou que havia conversado sobre o assunto com o embaixador americano no Iraque, Ryan Crocker, e com o chefe das tropas americanas no Iraque, David Petraeus.

"Há muito diálogo a esse respeito, e isso é positivo", disse Bush.

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