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A administração Bush pediu a xiitas, sunitas e curdos iraquianos para promoverem a reconciliação, enquanto o presidente norte-americano, George W. Bush, pesava opções para a revisão de sua estratégia no Iraque.

A Casa Branca elogiou um discurso do primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, em que o líder xiita fez uma tentativa de reconciliação com sunitas ao chamar de volta os oficiais do exército desmantelado de Saddam Hussein.

Bush, que planeja anunciar no início do próximo ano uma mudança em sua estratégia no Iraque diante da crescente insatisfação pública com a guerra, disse considerar tanto uma abordagem militar como uma política.

Mas autoridades do governo se recusaram a comentar as reportagens no Wall Street Journal e no The New York Times, nesta semana, sugerindo que Bush considera um aumento de tropas norte-americanas no país.

O Journal disse na sexta-feira que Bush considerava enviar 20 mil homens ou mais ao Iraque, mas que os militares norte-americanos não estavam satisfeitos e que Maliki não teria gostado da idéia.

No sábado, o The New York Times disse que os estrategistas militares e analistas do orçamento da Casa Branca teriam sido orientados a fornecer opções para Bush para o aumento das forças em 20 mil ou mais. O artigo, que cita fontes no governo, disse que a decisão final não havia sido tomada, mas que a idéia de enviar mais tropas estava ganhando força.

PRESSÃO DEMOCRATA

Os democratas, que vão ter o controle do Congresso em janeiro, estão aumentando a pressão para que Bush comece a retirar as tropas do Iraque. Uma das principais recomendações do grupo bipartidário de estudos do Iraque é a mudança de papel das tropas norte-americanas naquele país de missão de combate para o treinamento das tropas iraquianas.

O grupo ainda afirmou que os Estados Unidos poderia ter como objetivo retirar a maior parte das tropas até o início de 2008.

Na sexta-feira, na véspera das negociações em Bagdá para a reconciliação no Iraque, Bush falou com Maliki em uma videoconferência.

Maliki falou durante as negociações que o exército do Iraque estava ``de portas abertas para ex-oficiais militares iraquianos.''

Após a invasão do Iraque para derrubar Saddam, o administrador norte-americano Paul Bremer dissolveu o exército iraquiano, uma medida que especialistas afirmam ter levado soldados sunitas à insurgência.

O vice-presidente iraquiano, o sunita Tariq al-Hashemi, disse em Washington nesta semana que o governo Bush tem a obrigação de reformar as forças de segurança do Iraque, infiltradas por militantes, por causa do que ele chamou de um erro norte-americano em dissolver o exército iraquiano.

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