A polícia britânica está interrogando exaustivamente neste sábado os quatro suspeitos de terem tentado explodir bombas no metrô e num ônibus de Londres no dia 21. Três deles foram capturados na sexta-feira e o quarto já estava preso. Enquanto isso, a Itália empreendeu várias operações ligadas à prisão de um dos suspeitos, que estava em Roma e continua detido lá.

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Os atentados frustrados ocorreram duas semanas depois de um ataque idêntico ter causado a morte de 52 pessoas.

O homem preso na Itália foi identificado como Omar Hussain. A Justiça italiana vai avaliar um pedido de extradição dele neste sábado.

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Apesar da conclusão da caçada internacional pelos quatro principais suspeitos, a polícia britânica alertou que a investigação está longe de ser concluída e que Londres ainda está em grande risco de um novo atentado.

Os investigadores agora se concentram na descoberta da rede de colaboradores que permitiu os ataques dos dia 7 e 21 e o acobertamento dos suspeitos depois do atentado frustrado.

Especialistas forenses examinaram as duas casas no Oeste de Londres onde houve incursões da polícia na sexta-feira.

Na Itália, a polícia fez buscas em pelo menos 15 locais, associados à prisão de Hussain.

O ministro do Interior, Giuseppe Pisanu, disse que Hussain vinha escapando da polícia com ajuda de contatos na comunidade da Etiópia e da Etritréia na Itália.

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- De nossas investigações, foi possível identificar uma rede densa de indivíduos pertencentes às comunidades eritréia e etíope na Itália, que se acredita que o tenham ajudado a encobrir suas pistas - disse Pinasu.

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