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O presidente turco, Tayyip Erdogan, prometeu que os combates continuarão “até que não sobre sequer um terrorista”. | UB/jg/UMIT BEKTAS
O presidente turco, Tayyip Erdogan, prometeu que os combates continuarão “até que não sobre sequer um terrorista”.| Foto: UB/jg/UMIT BEKTAS

Pelo menos 55 militantes foram mortos quando caças turcos atacaram acampamentos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no norte do Iraque durante a noite, disseram fontes da área de segurança neste sábado (18), em um momento que Ancara não mostra sinais de amenizar os ataques contra insurgentes antes da eleição de 1.º de novembro.

Os caças decolaram de uma base em Diyarbakir, sudeste da Turquia, e retornaram sem sofrer danos, disseram as fontes. O sudeste turco, amplamente curdo, tem sido atingido por ondas diárias de combates entre membros do PKK e das forças de segurança desde o fracasso de um cessar-fogo em julho.

As forças de segurança responderam lançando frequentes bombardeios no montanhoso norte do Iraque, onde o PKK tem acampamentos. É a pior onda de violência vivenciada pela Turquia, que é membro da aliança militar Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em duas décadas, coincidindo com os combates ao longo da fronteira com a Síria, envolvendo tropas do governo e militantes do Estado Islâmico.

O PKK iniciou sua rebelião separatista em 1984, deflagrando um conflito que já matou mais de 40 mil pessoas. O grupo, que agora afirma lutar por uma maior autonomia para os curdos, é classificado de organização terrorista pela Turquia, pela União Europeia e pelos Estados Unidos.

O presidente turco, Tayyip Erdogan, prometeu que os combates continuarão “até que não sobre sequer um terrorista”. O conflito ganhou intensidade em um momento em que a Turquia se prepara para eleições parlamentares em 1º de novembro, após uma votação inconclusiva em julho.

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