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Números do Ministério da Saúde iraquiano mostraram neste sábado que militantes mataram 136 cidadãos em fevereiro, menos do que no mês anterior, enquanto o país continua combatendo insurgentes pouco mais de um ano depois da retirada das tropas norte-americanas da nação.

O precário equilíbrio sectário e étnico do país tem sido cada vez mais influenciado pelo conflito na vizinha Síria, o que está aumentando as tensões entre muçulmanos xiitas e sunitas no Iraque e no Oriente Médio.

Os números do Ministério mostraram de 88 civis, 22 soldados e 26 policiais foram mortos no último mês. Outras 228 pessoas ficaram feridas. Em janeiro, o número de mortos foi de 177.

Autoridades disseram que 33 militantes foram mortos pelas forças de segurança em fevereiro.

O pior dia do mês foi 8 de fevereiro, quando carros-bomba explodiram em regiões xiitas do país, causando a morte de pelo menos 34 pessoas, em ataques reivindicados pela filial da Al Qaeda na nação.

Militantes sunitas frequentemente atacam membros da maioria xiita, à qual o primeiro-ministro Nuri al-Maliki pertence. As ações são tentativas de minar o governo e provocar mais rixas entre as etnias.

No ano passado, um total de 4.471 civis morreram, no que o grupo Contagem de Corpos do Iraque descreveu como uma "pequena guerra" com insurgentes. Foi o primeiro aumento no número de mortos em três anos.

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