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Los Angeles - Considerado o referendo mais polêmico dos inúmeros que ocor­­reram em paralelo às eleições parlamentares e para governador dos Estados Unidos, o pro­­jeto de lei que visava à legalização da maconha foi rejeitado por 54% dos eleitores da Ca­­li­­fórnia, com 93% das urnas apuradas. Se confirmado, o re­­sul­­tado seguirá as últimas pesquisas – que mostravam a oposição majoritária à descriminalização da droga.

A Califórnia permite o uso da maconha sob prescrição, para o tratamento de doenças que vão desde a insônia até o câncer.

Horas antes do fechamento dos colégios eleitorais os promotores do projeto anteciparam a possível derrota da Proposta 19. "O mundo inteiro está vendo", comentou Dale Sky Jones, um dos responsáveis pelo centro edu­­cativo sobre a maconha da Uni­­versidade Oaksterdam.

"A Proposição 19 teve impac­­to no debate nacional sobre a ma­­­­conha e colocou a legalização en­­tre os temas principais da política nos Estados Unidos", afirmou Stephen Gutwillig, diretor da organização Drug Policy Al­­liance.

Há diversos argumentos contra e a favor, mas poucos realmente factuais. O Public Safety First, principal grupo de oposição à medida, alega que o perigo no trânsito aumentaria e o am­­biente nas escolas e empresas se­­ria contaminado pela utilização indiscriminada da maconha.

Os grupos a favor sugerem que a iniciativa criaria uma in­­dústria de peso, cuja tributação ajudaria a equilibrar o orçamento do estado. O déficit da Cali­­fórnia chega a US$ 20 bilhões por ano.

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