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A Casa Rosada vai anunciar hoje o valor de 187 produtos que terão seus preços congelados até o final de março. A medida tem o objetivo de conter a inflação no país, que, em 27%, será a maior da década, de acordo com cálculos de consultorias privadas.

5 horas por dia sem luz era o que ocorria em certas regiões da Grande Buenos Aires, durante a prática de cortes programados de energia no governo de Raúl Alfonsín, no final dos anos 1980.

O verão chegou com antecedência à Argentina e provocou uma onda de apagões elétricos em Buenos Aires e nos municípios ao redor. Em alguns locais, moradores reclamam que já estão sem luz há cinco dias.

O calor, que chegou a 36ºC na terça-feira, em Buenos Aires, provoca maior gasto de energia, principalmente por causa do uso de ar-condicionado, e o sistema de abastecimento do país não consegue atender à demanda.

Os apagões em Buenos Aires atingiram ruas e/ou quadras em diversos bairros. Em algumas zonas turísticas, como a Recoleta e Palermo, também houve falta de luz em pontos específicos.

Ontem pela manhã, o chefe de gabinete da presidente Cristina Kirchner, Jorge Capitanich, afirmou que uma das soluções para o problema seriam as companhias elétricas realizarem cortes programados de luz, para conter o déficit de energia causado.

Um dia antes, Capitanich havia dito que a falta de energia era reflexo do bom momento econômico do país, já que as pessoas estariam consumindo mais e comprando inclusive ar-condicionado.

À tarde, o ministro do Planejamento, Investimentos Públicos e Serviços, Julio De Vido, negou que esses cortes já estariam acontecendo.

Segundo ele, a falta de luz que ocorre em alguns locais do país se deve à manutenção da rede pelas companhias elétricas.

Para tentar diminuir o déficit de luz, a Argentina pediu ao Uruguai que venda um pouco de energia ao país.

Os cortes programados de luz no país já foram colocados em prática em 1988, no governo de Raúl Alfonsín.

Congelamento

Hoje, o governo argentino vai anunciar o valor de 187 produtos, de pães a itens de limpeza e perfumaria, que terão os preços congelados até o final de março.

A medida é uma tentativa de conter a inflação no país, que, segundo cálculos de consultorias privadas, será a maior em dez anos: 27%.

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