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Milhares de caminhoneiros na Colômbia iniciaram uma greve por tempo indeterminado neste sábado, o que poderia agravar os bloqueios que já ocorrem nas principais estradas do país, bem como uma escassez de alimentos e combustível em várias cidades, como resultado de um protesto dos produtores de café que completa seis dias.

As transportadoras protestam contra o alto preço do diesel, recentemente elevado pelo Ministério de Minas e Energia, e exigem uma redução de cerca de 23,6 por cento.

"É uma decisão final, não há reversão da greve", disse Pedro Aguilar, presidente da Associação Colombiana de Caminhoneiros (ACC), o qual revelou que participam da greve cerca de 340 mil veículos de carga.

A greve dos caminhoneiros se soma a um protesto dos cafeicultores que poderia afetar a meta de produção de café do país. Produtores querem mais investimentos do governo para um setor atingido pela valorização da moeda, preços baixos e uma colheita menor.

Os líderes dos caminhoneiros exigem uma redução de 2 mil pesos (1,10 dólar) por galão no preço do diesel para pôr fim à greve.

O preço de um litro de diesel, o combustível usado pelos caminhoneiros na Colômbia, agora é de 4,67 dólares.

"Que fique claro que a redução no preço dos combustíveis deve ser de 2 mil pesos por galão", advertiu Aguilar.

Grande parte das importações e exportações da Colômbia são transportadas por estradas e caminhões, de modo que a paralisação poderia afetar o comércio internacional ante a impossibilidade de transportar as mercadorias entre os portos e as principais cidades do país.

O governo do presidente Juan Manuel Santos ordenou a mobilização dos departamentos de polícia de Cauca e Huila, os mais afetados por bloqueios de estradas em meio aos protesto dos cafeicultores, após a suspensão de um diálogo inicial que buscava por um fim às reclamações do setor.

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