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O diagnóstico de câncer linfático do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, gerou preocupação entre os principais líderes políticos do país, que esperam que os problemas de saúde não o impeçam de cumprir suas funções de chefe de Estado.

Lugo, um ex-bispo católico de 59 anos, foi submetido a uma cirurgia dias atrás, quando o câncer foi detectado. Ele virá para o Brasil na terça-feira, quando será examinado por médicos do Sírio Libanês, em São Paulo.

A notícia da doença deixou em alerta a classe política no Paraguai.

"Isso comove o ambiente político. Sem dúvida vai haver todo tipo de especulações, prognósticos e avaliações", disse à Reuters o analista Gonzalo Quintana.

De acordo com a legislação paraguaia, em caso de afastamento, assume o vice-presidente, Federico Franco, do Partido Liberal, um de seus maiores críticos e com quem mantém relações tensas.

Fernando Lugo assumiu o cargo em 15 de agosto de 2008, colocando um fim a 61 anos de governo conservador empreendido pelo Partido Colorado.

Seus primeiros anos de gestão foram marcados por escândalos de paternidade e constantes enfrentamentos com a oposição, que controla o Congresso e dificulta a implementação de reformas prometidas durante sua campanha presidencial.

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