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O escândalo da carne de cavalo ganha novos desdobramentos na Europa, apesar dos esforços das autoridades para tranquilizar os consumidores. Na Alemanha, produtos de carne bovina retirados das prateleiras porque continham traços de DNA de cavalo foram rastreados até um fornecedor na Polônia, informou a revista alemã Spiegel neste domingo. Em paralelo, autoridades dinamarquesas afirmaram que denunciarão um açougueiro da região central à polícia por comercializar carne de cavalo rotulada como carne bovina para pizzarias locais.

Conforme a publicação alemã, os produtos contendo carne equina encontrados em uma sopa de goulash vendida pela varejista de baixo custo Aldi foram produzidos pelo grupo alemão Dreistern Konserven, que por sua vez comprou a carne de revendedor da polonesa Mipol.

A Dreistern Konserven reconheceu por meio de comunicado no site que traços de DNA de cavalo foram descobertos em seus produtos, mas insistiu que atuava apenas como uma processadora. "A Dreistern não está envolvida no abate do animal nem no corte da carne. A companhia compra carne já cortada, tanto fresca como congelada, apenas de distribuidores certificados", apontou o comunicado.

Na Dinamarca, o chefe de investigação da Administração Veterinária e de Alimentos do país, Michael Rosenmark, afirmou que amostras retiradas de pacotes de "pizza de carne" produzidos pela Harby Slagterhus continham um mix de carnes equina, bovina e suína.

O açougueiro, de um vilarejo perto da segunda maior cidade da Dinamarca, alega que os restaurantes sabiam que seu o produto continha carne de cavalo. Contudo, Rosenmark diz que um ex-empregado do açougueiro confirma a alegação de que ele vinha enganando os clientes. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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