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Jimmy Carter, à direita, com o historiador cubano Eusebio Leal, em Havana | Adalberto Roque/AFP
Jimmy Carter, à direita, com o historiador cubano Eusebio Leal, em Havana| Foto: Adalberto Roque/AFP

Havana - O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter disse ontem que se reuniu com autoridades cubanas e discutiu o caso do prestador de serviços norte-americano que foi condenado a 15 anos de prisão por crimes contra a segurança do Estado, mas disse que não está em Cuba para levá-lo para casa.

Carter disse que conversou com autoridades cubanas sobre o caso de Alan Gross, detido em dezembro de 2009 quando trabalhava num projeto apoiado pela Agência de Desen­­volvi­­mento In­ternacio­­nal dos Esta­­dos Unidos (Usaid), mas garantiu: "Não estou aqui para retirá-lo do país".

"Estamos aqui para visitar os cubanos, os chefes de governo e cidadãos privados. É um grande prazer para nós retornar a Ha­­vana", disse o ex-presidente, em espanhol, na companhia de sua mulher, Rosalynn Carter. "Eu espero que possamos contribuir para melhorar as relações entre os dois países."

As relações já ruins entre Cuba e Estados Unidos pioraram após a condenação de Gross neste mês, condenado por importar ilegalmente equipamentos de telecomunicação.

Expectativa

O anúncio da visita de Carter a Cuba, feito na sexta-feira, le­­vantou expectativas de que ele poderia ajudar a conseguir a liberdade para Gross. Tanto o governo norte-americano quan­­to a família do prestador de serviços encorajaram o ex-presidente a fazer lobby por sua libertação.

Carter, que chegou à ilha na segunda-feira, deveria se encontrar com o presidente cubano Raúl Castro ontem como parte de sua viagem de três dias para melhorar as ligações entre os dois países.

Washington e Havana não têm relações formais desde a década de 1960 e os Estados Unidos mantêm um embargo econômico e financeiro à ilha.

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