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África

Casal britânico é solto após mais de um ano refém de piratas da Somália

Eles foram sequestrados a bordo de seu iate, no litoral das Seychelles. Houve pagamento de resgate, segundo autoridades locais

Paul e Rachel Chandler posam para fotos após serem libertados por piratas somalis um ano depois de serem sequestrados. | REUTERS/Ismail Taxta
Paul e Rachel Chandler posam para fotos após serem libertados por piratas somalis um ano depois de serem sequestrados. (Foto: REUTERS/Ismail Taxta)

Piratas somalis libertaram neste domingo (14) um casal britânico que estava sequestrado havia mais de um ano.

Os piratas raptaram o casal aposentado Paul e Rachel Chandler em 23 de outubro do ano passado após terem tomado o iate em que eles estavam no oceano Índico, no litoral das ilhas Seychelles.

"Estou bem, obrigado, aproveitando estar livre, mas continuamos na Somália. Estamos com os homens bons agora", disse Rachel Chandler à Reuters por telefone, acrescentando que o casal seguirá para Nairóbi ainda neste domingo.

Mohamed Aden Tiicey, alta autoridade da cidade de Adado, disse à Reuters que o casal foi libertado nas primeiras horas de domingo após o pagamento de resgate. "Os Chandlers estão comigo agora. Eles estão livres e seguros".

Abdi Mohamed Elmi, um médico somali que esteve envolvido nos esforços para libertar o casal, disse à Reuters que ambos deixaram Adado em um avião. Uma aeronave deixou a capital do Quênia na manhã de sábado para levá-los.

"Tivemos sucesso em libertar o casal britânico. Fizemos o nosso melhor para chegar a esta boa notícia".

Piratas somalis sequestram com frequência navios mercantes, levam as embarcações às cidades costeiras que controlam e exigem o pagamento de resgate para liberá-los, em valores que chegam aos milhões de dólares. O negócio lucrativo continua, apesar das patrulhas navais internacionais.

Segundo o Conselho Marítimo Internacional, piratas somalis foram responsáveis por 35 dos 39 sequestros de navios nos primeiros nove meses deste ano, o maior número de embarcações interceptadas em cinco anos.

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