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Roma – As relações do ex-espião russo Alexander Litvinenko, morto em Londres, com a Itália, ameaçam suscitar um novo escândalo político no país, após a circulação de notícias que apontavam a tentativa de membros do partido de Silvio Berlusconi de usá-lo para atacar a centro-esquerda. O jornal La Repubblica, de Roma, publicou, no domingo e ontem, informações que revelam a tentativa de obter informações para atacar os atuais primeiro-ministro, Romano Prodi, e vice-presidente do governo, Massimo D’Alema.

Em uma longa conversa, Litvinenko indica que, em 2004, o italiano Mario Scaramella lhe propôs colaborar com a Comissão Mitrokhin, criada pelo Parlamento para examinar documentos dos serviços secretos soviéticos sobre atividades na Itália, e presidida pelo senador Paolo Guzzanti, do partido Forza Itália, liderado por Berlusconi. O ex-espião russo afirmou ter viajado para Nápoles em março de 2004, e contado a Scaramella tudo o que sabia acerca do KGB e do FSB (siglas dos antigos e atuais serviços secretos russos).

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