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O corpo de Tamerlan Tsarnaev, um dos suspeitos de ter perpetrado o atentado contra a maratona de Boston, continua na funerária de Worcester. Até o momento, nenhum cemitério aceitou o corpo do checheno de 26 anos, acusado de ter realizado o ataque junto ao irmão Dzhojar. Segundo um relatório da perícia americana, ele morreu de feridas causadas por tiros e dois traumatismos - um na cabeça e um no dorso - após um confronto com policiais.

Em frente ao local onde o corpo está guardado, manifestantes continuam a protestar. O dono das instalações, Peter Stefan, disse ao diário "Boston Herald" que já tentou entrar em contato com vários cemitérios, sem sucesso. Ele planeja recorrer ao próprio governo se não conseguir enterrar o jovem ou se a família não conseguir o transporte dos restos mortais. "Essa situação tem que ser resolvida. Já passou tempo demais", disse Stefan. "Todo mundo merece um enterro. Não importa quem seja."

A esposa de Tamerlane, Katherine Russell, se recusou a recolher o corpo no escritório legista de Massachusetts, o que permitiu que os membros da família reclamassem os restos mortais e realizassem os preparativos para o funeral. Eles entraram em contato com Stefan, que já havia realizado outros funerais de muçulmanos e era conhecido da comunidade local.

O empresário contou que foi alvo de inúmeras críticas por ter aceitado o corpo do suspeito, mas disse que está preparado para mais protestos, comparando a missão de encontrar um cemitério para Tamerlan com o enterro de outros assassinos notórios. "Posso citar outros casos como os de Lee Harvey Oswald, Timothy McVeigh e Ted Bundy. Alguém também teve que se encarregar deles", contou.

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