O Chade libertou neste domingo três jornalistas franceses e quatro tripulantes espanhóis detidos no país devido a um caso envolvendo a transferência de crianças africanas à Europa. Eles foram soltos depois da chegada do presidente francês, Nicolas Sarkozy, para discutir o caso.
Os sete são parte de um grupo de 16 franceses e espanhóis presos na cidade de Abéché, perto da fronteira com a região sudanesa de Darfur, por tentar realizar um vôo com 103 crianças à Europa.
"Eles estão felizes, estão soltos", disse à Reuters por telefone o advogado chadiano Jean-Bernard Padare.
No sábado, os sete haviam sido interrogados na capital Ndjamena por mais de 12 horas por um magistrado que investiga o caso.
Seis membros de um grupo francês chamado Arca de Zoé e outros três tripulantes espanhóis ainda estão sob custódia e enfrentam acusações de rapto de crianças e fraude.
O grupo declarou que pretendia entregar órfãos de Darfur, região em guerra, a famílias européias e que, pela lei internacional, poderia fazer isso.
Mas autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Chade declararam que a maioria das crianças era de famílias com pelo menos um dos pais vivos, contradizendo a versão de "órfãos de guerra" da entidade.
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