• Carregando...

A pressão sobre o Irã aumentou nesta quinta-feira depois que a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que a resposta da nação islâmica a um pacote de incentivos a fim de frear as ambições nucleares de Teerã foi insatisfatória.

- De tudo o que ouvi, não posso estar satisfeita - disse Merkel em entrevista a um canal de TV. A chefe do Governo acrescentou estar decepcionada com o fato de o Irã não ter feito menção na resposta a um plano de suspensão do enriquecimento de urânio, que é exigido por resolução da ONU.

Dois acadêmicos iranianos que leram o documento, porém, dizem que os termos da resposta colocam um cronograma para as discussões, pedindo garantias de que realmente receberão os incentivos prometidos pelas potências. Na avaliação dos acadêmicos, um dos quais está na universidade americana Harvard, o impasse terminou com a vitória "das vozes da moderação".

O principal negociador iraniano, Ali Larijani, sustenta que o país deu todas as respostas necessárias para o início das negociações. Ele diz que as respostas foram positivas.

O principal grupo opositor no exílio, o Conselho Nacional de Resistência Iraniana, disse nesta quinta-feira em Paris que, no final do ano que vem, o Irã terá centrífugas em número suficiente para começar a construir uma arma atômica.

Na quarta-feira, o governo do EUA afirmou considerar insuficiente a reação iranianaà proposta e que discutirá com aliados os próximos passos a tomar na questão.

Washington e a União Européia suspeitam que o Irã esteja enriquecendo urânio com fins bélicos. Teerã garante que o objetivo é meramente civil.

Em um anúncio surpreendente, feito na quarta-feira, o regime islâmico disse que em breve o mundo conhecerá a capacidade atômica iraniana.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]