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Os ministros de Relações Exteriores dos países muçulmanos defenderam nesta sexta-feira (28) a adoção de leis contra o "ódio religioso" e condenaram o filme anti-islâmico que desatou uma violenta onda de protestos nos países islâmicos.

Os ministros de 57 nações integrantes da Organização de Cooperação Islâmica (OIC) destacaram que a liberdade de expressão deve ser usada com "responsabilidade".

Os chanceleres fizeram um apelo aos governos de todo o mundo para que "adotem medidas apropriadas, incluindo a legislação necessária, contra atos que conduzam à incitação ao ódio, à discriminação e à violência" baseada na religião.

A OIC se reuniu em Nova York, à margem da Assembleia Geral da ONU, onde o filme "A Inocência dos Muçulmanos" foi condenado amplamente, assim como a morte de quatro funcionários americanos no ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi durante protestos contra o filme que ridiculariza o profeta Maomé.

"Estes atos anti-islâmicos violam as liberdades de religião e de credo, garantidas por instrumentos internacionais de Direitos Humanos, e nos ofendem profundamente", muçulmanos de todo o mundo, acrescenta o comunicado da OIC.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou o filme, mas fez uma veemente defesa da liberdade de expressão em seu discurso na Assembleia Geral da ONU.

Nakoula Basseley Nakoula, o homem identificado como o produtor do filme, foi preso na quinta-feira, em Los Angeles, por violar os termos de sua liberdade condicional por fraude bancária.

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