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Os milhões de venezuelanos que ainda não decidiram em quem votar em outubro têm em suas mãos o futuro político do presidente Hugo Chávez. Isso porque, apesar da vantagem mantida pelo governo, o resultado poderá ser muito apertado.

Na última pesquisa da respeitada empresa Datanalisis, tanto Chávez quanto o candidato único da oposição, Henrique Capriles, caíram ligeiramente em março em comparação com os dados de fevereiro, o que deixa em suspenso a disputa.

A sondagem verificou que uma parcela significativa de quase 25 por cento dos eleitores segue indecisa.

"Os indecisos definitivamente vão definir a eleição presidencial", disse Luis Vicente León, presidente da Datanalisis, durante a apresentação dos resultados de uma pesquisa realizada em março.

Na sondagem, Chávez aproxima-se do início oficial da campanha, em julho, com uma clara vantagem de 13 pontos sobre seu concorrente.

Munidos com esses dados, governo e oposição avaliam qual é o discurso mais apropriado para atrair os indecisos e já se encontram nas ruas em busca de votos, ainda com Chávez convalescente enquanto se submete à radioterapia para se curar de um câncer.

"A possibilidade de bloquear qualquer migração de eleitores para a oposição existe e é isso o que busca o oficialismo", acrescentou León, que advertiu que o retrato sobre a intenção de voto deste momento não deve ser projetado de nenhuma forma ao que poderá ocorrer em outubro.

A avaliação positiva da gestão do mandatário socialista subiu para 60,5 por cento em março, após oscilar durante 2011, contra 50,2 por cento de Capriles, o atual governador do Estado de Mirada, em parte pela conexão emocional que o presidente consegue estabelecer com sua base de apoio em momentos de fragilidade.

Segundo León, a doença do presidente contrabalançou parte do efeito positivo surtido com as eleições primárias da oposição sobre a intenção de voto.

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