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O número 2 do chavismo, Diosdado Cabello (ao centro), em ato político em Caracas no início de fevereiro
O número 2 do chavismo, Diosdado Cabello (ao centro), em ato político em Caracas no início de fevereiro| Foto: EFE/Rayner Peña R.

O número 2 do chavismo, Diosdado Cabello, primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), legenda da ditadura de Nicolás Maduro, disse nesta segunda-feira (19) que as Nações Unidas deveriam se preocupar com o “genocídio do povo palestino” e não com assuntos do país sul-americano.

A ditadura da Venezuela determinou na semana passada a suspensão das atividades do escritório local de assessoria técnica do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos e a saída dos seus funcionários do país.

O regime de Nicolás Maduro alegou que eles “interferiram em assuntos internos”, após questionarem o desaparecimento por alguns dias e a prisão da advogada e ativista Rocío San Miguel, depois apresentada num tribunal sem direito a representação jurídica privada.

“A ONU deveria se preocupar com questões mais graves e levantar as suas bandeiras para rechaçar o genocídio contra o povo palestino, não fazem nada, mas estão preocupados com o que acontece na Venezuela”, disse Cabello nesta segunda-feira, durante entrevista coletiva na sede do PSUV, segundo informações do site Efecto Cocuyo. “Esses senhores pensaram que éramos uma colônia.”

O número 2 do chavismo desdenhou a respeito da possibilidade de alguma retaliação pelo fechamento do escritório da ONU, que desde 2019 investigava violações de direitos humanos na Venezuela.

“Não sabemos que retaliação poderá ser tomada (…), mas bem, a ONU é controlada pelos Estados Unidos e podemos esperar qualquer loucura”, afirmou Cabello.

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