O Chile se prepara para um giro moderado à esquerda nas eleições presidenciais de domingo, onde a popular e carismática ex-mandatária Michelle Bachelet se dirige à vitória na eleição presidencial.

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Algumas pesquisas apontam que alimentada pelo descontentamento com as políticas sociais do atual governo conservador, a candidata socialista, representando uma aliança que inclui desde comunistas a democratas, tem apoio suficiente para vencer no primeiro turno.

Mas outras sondagens não descartam outro cenário, onde Bachelet teria que disputar um segundo turno para assegurar a vitória, transformando-a na primeira mulher a governar o país pela segunda vez desde o fim da ditadura de 23 anos.

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No fim do governo do bilionário Sebastian Piñera, a candidata conseguiu capturar o eleitorado com promessas de reformas ambiciosas para mudar a face do Chile, um dos países mais estáveis da América Latina, mas com uma grande diferença entre ricos e pobres.

"No Chile desses anos temos sido confrontados com a necessidade de aprofundar a nossa democracia, tornando-a mais aberta e mais permeável. Também tem mostrado que é necessário que façamos as mudanças que permitem uma maior equidade", disse Bachelet em um recente fórum de empresários.

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