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Incêndios florestais no Chile
Bombeiros descansam em gramado após passar a noite combatendo incêndio florestal no Chile que deixou centenas de desabrigados e fez dezenas de vítimas. Santa Juana. região de Biobío.| Foto: EFE/ Esteban Paredes Drake

O governo do Chile informou neste domingo que dez pessoas foram detidas por suposto envolvimento nos incêndios devastadores que estão destruindo milhares de hectares no centro e no sul do país, e que o saldo de vítimas aumentou para 24.

"A geração intencional de incêndios será processada criminalmente pelo Governo. A lei é especialmente dura (...) As penas variam de 5 a 20 anos", assegurou o subsecretário do Interior, Manuel Monsalve, durante entrevista coletiva.

Nas últimas horas, um homem internado no município de Angol, na região de La Araucanía, faleceu devido a ferimentos graves, elevando para 24 o número de mortos.

Monsalve indicou que além disso "há 26 pessoas internadas em estado de queimaduras graves" e que mais de 100 mil hectares e 800 casas foram destruídas.

Segundo o último relatório do Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) do Ministério do Interior chileno, existem atualmente 260 incêndios ativos em todo o país, dos quais 51 estão sendo combatidos.

As regiões mais afetadas são Ñuble, Biobío e La Araucanía, áreas de intensa atividade agrícola e florestal localizadas a 400, 500 e 700 quilômetros da capital, respectivamente.

O subsecretário assegurou que "a atividade dos incêndios durante a noite foi menor do que o esperado" porque as temperaturas ficaram moderadas ligeiramente, mas advertiu que a partir de terça-feira o sul vai enfrentar uma nova vaga de calor, com temperaturas históricas que podem atingir 40 graus Celsius.

“Na sexta-feira foram gerados 76 novos incêndios, no sábado 16 e hoje, nesta altura, temos oito novos incêndios. Esperamos que não continue crescendo”, disse Monsalve.

O governo chileno pediu ajuda internacional para combater o incêndio de países como Espanha, México, Argentina e Estados Unidos, e decretou estado de catástrofe nas três regiões mais afetadas.

As imagens relembram a onda de incêndios que atingiu o sul do Chile em 2017, a mais grave até o momento.

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