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Santiago - O ministro das Relações Exte­­riores do Chile, Alfredo Moreno, anunciou ontem que seu país resolveu reconhecer e endossar a condição da Palestina como Es­­tado "livre, independente e soberano", tal como já fizeram outros países latino-americanos, como Brasil, Argentina, Bolívia e Equa­­dor, em ocasiões anteriores.

"O governo do Chile que permanentemente apoiou o direito do povo palestino a se constituir em Estado independente e coexistindo em paz com o Estado de Is­­rael, adotou a resolução de outorgar seu reconhecimento à existência do Estado da Palestina como um Estado livre, independente e soberano", destacou o chefe da diplomacia chilena, Al­­fredo Moreno.

Mas a declaração de apoio não chega a ser exatamente uma novidade. O governo brasileiro já declarara apoio à formação de um Estado palestino nos territórios pré-1967. O posicionamento do Brasil foi divulgado em uma votação da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1988. Mais recentemente, em fevereiro de 2006, o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu em comunicado que Israel se retirasse dos territórios então ocupados.

Posição consolidada

Em teoria, a afirmação corresponde à posição tradicional do Ita­­maraty, segundo a qual Israel tem o direito à segurança e à existência "dentro de fronteiras internacionalmente reconhecidas", expressão que equivale às fronteiras existentes antes de 1967. Paralelamente, a diplomacia brasileira também reconhece o direito palestino de exercer sua soberania sobre Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

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