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Santiago (Das Agências) – O Chile disputa com o Peru cerca de 35 mil quilômetros quadrados no Oceano Pacífico. Além disso, se nega a devolver acesso ao mar à Bolívia, tomado numa batalha em 1879. Mesmo que essas questões fossem levadas às últimas conseqüências, Santiago deveria sair vitoriosa. O presidente Ricardo Lagos, que está encerrando seu mandato, investiu cerca de US$ 2,5 bilhões em armas e deve passar para a história como o mandatário que mais reforçou as Forças Armadas, publicou o jornal chileno El Mostrador.

O governo diz que o investimento coincide com a renovação da frota e das armas do Exército e foi determinado pela disponibilidade de recursos no setor. Além disso, os preços das armas estariam mais acessíveis. Só no último ano teriam sido investidos US$ 850 milhões nas Forças Armadas chilenas. Além de armas, estão sendo comprados barcos, aviões e tanques. Lagos alega que as frotas compradas na época do regime militar (1973–1990) ficaram obsoletas na mesma época.

A questão começa a ganhar repercussão nos países vizinhos. Em Assunção (Paraguai), o ABC Color publicou a opinião de especialistas que consideram que o armamento tem relação com os conflitos com o Peru e a Bolívia.

O presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, já declarou que vai tentar recuperar o acesso ao mar por território chileno, sem esclarecer sua estratégia de negociação. O Peru disse que vai recorrer aos meios legais.

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