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Um tribunal da região autônoma de Xinjiang, no noroeste da China, condenou nesta terça-feira à morte três pessoas que tentaram sequestrar um avião comercial no dia 29 de junho, e sentenciou outro acusado à prisão perpétua, anunciou a agência estatal de notícias "Xinhua".

O breve comunicado oficial não identificou nem deu detalhes sobre os condenados, que faziam parte de um grupo de seis pessoas que tentou assumir o controle de um voo da companhia Tianjin Airlines que tinha como destino a capital de Xinjiang, Urumqi.

As autoridades então disseram que os sequestradores eram uigures (minoria muçulmana que vive em Xinjiang), mas este e outros dados foram postos em dúvida por grupos de exilados dessa etnia.

Os outros dois envolvidos morreram na tentativa de sequestro, que foi abortado pela tripulação e os passageiros, segundo a imprensa oficial.

O governo chinês defende que na região de Xinjiang, povoada por uigures e outras etnias de etnia muçulmana há séculos, operam grupos separatistas e terroristas que reivindicam a independência da região.

No entanto, uigures no exílio denunciam que Pequim utiliza a "desculpa do terrorismo" para reprimir a religião e cultura de seu povo. E

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