A China criticou nesta terça-feira (16) a União Europeia (UE) por impor novas sanções ao Irã por causa do polêmico programa nuclear, e reiterou seu apelo por um diálogo que resolva o impasse.
As sanções da UE atingem grandes estatais iranianas de gás e petróleo e intensificam as restrições ao Banco Central do Irã.
A China é o maior comprador do petróleo iraniano, e, junto com a Rússia, resiste em impor sanções ao Irã.
As sanções decorrem das suspeitas ocidentais de que o Irã esteja tentando desenvolver armas atômicas, algo que Teerã nega.
"Nós nos opomos à imposição de sanções unilaterais ao Irã, e acreditamos que usar sanções para exercer pressão não pode resolver fundamentalmente a questão nuclear do Irã", disse o porta-voz da chancelaria chinesa Hong Lei.
"Isso só pode tornar a situação mais complexa e intensificar o confronto... Esperamos que todas as partes relevantes possam demonstrar flexibilidade, aumentar a comunicação e pressionar por uma nova rodada de discussões assim que for possível."
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