Negociadores chineses alcançaram seu objetivo nas conversas climáticas de Copenhague, ao garantir que a ajuda financeira para nações em desenvolvimento não esteja atrelada a revisões externas dos planos de meio ambiente da China, afirmou no sábado (9) uma das principais autoridades dessa área no país.
Grã-Bretanha, Suécia e outros países têm acusado a China de obstruir a cúpula sobre o clima, que terminou no mês passado com um acordo não-vinculante que determina uma meta de limitar o aquecimento global para um máximo de 2 graus Celsius, mas sem detalhes.
A China nunca aceitaria avaliações externas de seus planos para reduzir a emissão de gases do efeito estufa e só poderia fazer uma promessa de "aumentar a transparência", disse em um fórum Xie Zhenhua, vice-diretor da Comissão de Desenvolvimento e Reforma Nacional.
A promessa dos países desenvolvidos de 100 bilhões de dólares até 2020 para ajudar as nações mais pobres a se adaptarem às mudanças climáticas foi um bom passo para avançar nas negociações, acrescentou.
"Da próxima vez, nós poderemos falar sobre quando eles vão pagar o dinheiro e quanto cada país vai pagar", afirmou.
Xie também disse que a China está no caminho para cumprir sua meta de reduzir a quantidade de energia consumida para produzir cada dólar da renda nacional em 20 por cento por cinco anos. O país já consegiu um corte de 16 por cento até o final do ano passado, informou.
- China executa sete chefes do crime organizado no país
- Mais recente desastre em mina de carvão da China mata 25
- China pode enfrentar falta de energia por causa do clima frio
- Dinamarca solta ativistas presos em banquete na cúpula do clima
-
Juízes desafiam lei das “saidinhas” e concedem progressão de pena sem exame criminológico
-
Obra bilionária da maior ponte sobre a água na América Latina preocupa governos
-
Marina Silva é pressionada e exploração da margem equatorial deve ser decidida em conselho do governo
-
O desemprego estável e o recorde na carteira assinada