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Dezenas de dissidentes e ativistas de direitos humanos continuam sob prisão domiciliar na China enquanto o governo tenta coibir manifestações de apoio a Liu Xiaobo, ativista que está preso e ganhou o Prêmio Nobel da Paz neste ano, disse uma entidade com sede em Nova York.

O Partido Comunista Chinês mobilizou policiais e guardas para manter pessoas consideradas simpáticas a Liu confinadas em suas casas ou sob constante vigilância, disse a entidade Human Rights in China numa nota à qual a Reuters teve acesso nesta sexta-feira.

Dissidentes chineses também confirmaram essa situação, inclusive Liu Xia, mulher de Liu Xiaobo.

Liu Xiaobo foi condenado no ano passado a 11 anos de prisão por causa de suas críticas ao regime unipartidário e à sua participação num manifesto pró-democracia.

Liu Xia disse que seu marido tem a expectativa de que ela possa viajar a Oslo em dezembro para receber o prêmio. A China ainda não se manifestou a respeito, mas sua veemente condenação à concessão do prêmio torna essa hipótese improvável.

"As restrições sobre muitos de nós nunca antes foram tão rígidas", disse o escritor Yu Jie, que faz campanhas pela liberdade de religião na China. "Não sei quanto isso pode durar. Pelo menos até dezembro, quando o Prêmio Nobel é entregue", acrescentou Yu, que disse estar confinado em sua casa desde 8 de outubro, quando o Nobel da Paz para Liu foi anunciado.

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