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O representante especial sobre Mudanças Climáticas na China, Xie Zhenhua, em painel organizado pela ONU, em 29 de junho de 2015, na sede das Nações Unidas, em Nova York.
O representante especial sobre Mudanças Climáticas na China, Xie Zhenhua, em painel organizado pela ONU, em 29 de junho de 2015, na sede das Nações Unidas, em Nova York.| Foto: EFE

"As políticas climáticas de alguns países europeus mostraram um 'retrocesso', e esperamos que seja apenas um paliativo temporário", disse Xie Zhenhua, que lidera as negociações climáticas da China, à enviada especial do clima da Alemanha, Jennifer Morgan. A conversa aconteceu via videoconferência na quarta-feira (21).

Espera-se que a China, o maior emissor de carbono do mundo, foque na questão do financiamento nas negociações climáticas globais deste ano, conhecidas como COP27, que ocorrerão em Sharm El-Sheikh, no Egito, em novembro.

Xie disse a Morgan que "implementação e ação" devem ser o tema principal da reunião, e disse esperar que os países industrializados cumpram rapidamente o Acordo de Paris de transferir US$ 100 bilhões (quase R$517 bilhões) por ano em fundos climáticos para nações em desenvolvimento.

À medida que os países ocidentais aumentam o consumo de carvão para compensar as interrupções no fornecimento de gás provocadas pelo conflito na Ucrânia, o Ministério das Relações Exteriores da China também anunciou em um comunicado deste mês que o desenvolvimento verde chinês permanece firme - "em contraste com a União Europeia".

Em resposta, a Europa insistiu que o aumento do uso de carvão é apenas uma medida temporária que não terá impacto a longo prazo na meta da UE de reduzir as emissões em 55% de 1990 a 2030.

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