A China pediu nesta quinta-feira que o Vaticano não realize a reunião prevista entre o Papa Bento XVI e Dalai Lama, líder espiritual tibetano exilado, alegando que isto prejudicará as relações bilaterais.

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Segundo fontes do Vaticano, o Papa receberia o Dalai Lama para um encontro particular no dia 13 de dezembro.

"Esperamos que o Vaticano não faça nada para ferir os sentimentos do povo chinês e mostre sinceridade para melhorar as relações com a China mediante ações concretas", afirmou o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Liu Jianchao.

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A China insiste em afirmar que o Dalai Lama não é somente um líder religioso, mas um "separatista perigoso" que defende a independência do Tibet, e reagiu com indignação aos encontros que o Prêmio Nobel da Paz vem tendo com líderes mundiais.

O premier canadense, Stephen Harper, o presidente americano George W. Bush, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro australiano, John Howard, se reuniram com Dalai Lama este ano.

O Papa e Dalai Lama já se reuniram em outubro do ano passado.

O encontro de dezembro não foi anunciado oficialmente pelo Vaticano, que recentemente adotou uma posição mais flexível com a China.

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