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O governo da China informou nesta segunda-feira (15) que morreu a 14ª vítima do vírus H7N9, nova cepa da gripe aviária, que surgiu no país no início de março. O número de seres humanos infectados pela doença chegou a 63, a maioria na região leste do país.

Segundo a agência de notícias Xinhua, a pessoa morta é uma mulher de 77 anos, que não resistiu aos efeitos do vírus e morreu no domingo (14) na Província de Jiangsu, a 300 km da cidade de Xangai, onde se concentra a maior parte dos infectados pela doença.

Ontem, a agência divulgou que outras quatro pessoas -duas em Xangai e duas na Província de Henan, região central chinesa. No sábado, foi registrado o primeiro caso na capital Pequim, em uma menina de sete anos que teve contato com aves.

Devido ao risco da doença, o governo chinês fechou uma série de mercados de aves vivas em toda a região na semana passada e sacrificou milhares de animais. O país mantém em quarentena dezenas de pessoas que tiveram contato com as vítimas, embora ainda não tenha sido detectada transmissão do vírus entre humanos.

Na segunda passada, a Organização Mundial de Saúde (OMS) elogiou a China pela mobilização de recursos em todo o país para combater o vírus através do abate de milhares de aves e do monitoramento de centenas de pessoas próximas aos infectados.

O surto de gripe aviária causou preocupação global e alguns usuários da internet e jornais chineses têm questionado por que o governo levou tanto tempo para anunciar os novos casos, especialmente porque duas das vítimas ficaram doentes em fevereiro.As autoridades chinesas inicialmente tentaram encobrir o surto de gripe aviária. No caso da cepa H7N9, as autoridades disseram que precisaram de tempo para identificar o vírus, com casos espalhados entre as províncias do leste de Zhejiang, Jiangsu e Anhui, bem como em Xangai.

Ações de companhias aéreas caíram na Europa e em Hong Kong em meio a temores de que o vírus poderia provocar uma epidemia semelhante à da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na sigla em inglês), que surgiu na China em 2002 e matou cerca de 10% das 8.000 pessoas infectadas em todo o mundo.

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