O Ministério de Comércio da China disse que as últimas restrições a exportações de tecnologia impostas pelo governo do país não miram empresas específicas, mas ressaltou que companhias envolvidas na venda de tecnologia restrita no exterior terão que consultar as autoridades chinesas, conforme estipulado pelas novas regras.
Questionado se as restrições tinham o objetivo de atrasar a venda das operações do aplicativo TikTok nos Estados Unidos, o porta-voz do ministério chinês, Gao Feng, afirmou nesta quinta-feira (3) que é procedimento comum do governo publicar uma revisão preliminar de sua lista de exportações restritas, o que foi revelado em 2018 para consulta pública.
Gao não quis dizer, porém, se a chinesa ByteDance, controladora do TikTok, solicitou a aprovação regulatória necessária para vender as operações americanas de seu popular aplicativo de vídeos curtos antes do prazo de 45 dias estabelecido pelo governo do presidente dos norte-americano Donald Trump.
Na última sexta-feira (28), Pequim anunciou uma lista de tecnologias para as quais empresas chinesas terão de obter aval regulatório antes de exportá-las. A iniciativa foi interpretada como uma tentativa do governo chinês de aumentar sua influência na transação do TikTok.
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