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As fortes chuvas que castigam a América Central desde a última semana deixaram pelo menos 71 mortos, quase 190 mil desabrigados, mais de 10 mil flagelados e danos milionários em casas e estradas na maioria dos países, informaram fontes oficiais da região neste domingo.

Na Guatemala, o presidente Álvaro Colom decretou "estado de calamidade pública" em nível nacional como consequência das chuvas que deixaram pelo menos 28 mortos no país, e afetaram mais de 147 mil pessoas. O líder disse que a medida, que terá uma vigência de 30 dias, tem como objetivo facilitar o uso de recursos financeiros do Estado.

Em El Salvador, o Governo pediu ajuda humanitária internacional para a emergência causada pelas chuvas e reduziu de 27 a 24 o número oficial de mortos causados pelas inundações e deslizamentos de terra. As outras três vítimas ainda não foram confirmadas.

"O Governo de El Salvador faz um chamado de assistência humanitária à comunidade internacional, a fim de atender as necessidades suscitadas por esta emergência", afirmou um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

Em Honduras, o número de mortos pelas chuvas aumentou para 12, enquanto as pessoas desabrigadas superam 30 mil, informou neste domingo a Comissão Permanente de Contingências (Copeco).

Na Nicarágua, as autoridades mantiveram o alerta preventivo em 12 das 15 províncias do país por causa das intensas chuvas que deixaram 7 mortos desde terça-feira.

No total, 275 pessoas permanecem em albergues na Costa Rica, mas não foram registradas vítimas no país, apenas danos materiais em centenas de casas e mais de 50 estradas, que deixaram alguns povoados isolados.

Já no Panamá, 439 casas e mais de 800 pessoas foram afetadas pelos transbordamentos de rios na província oriental de Darién, que faz fronteira com a Colômbia, onde as chuvas são registradas há dois dias.

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