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O regime sírio manteve sua ofensiva nesta terça-feira (1º) contra zonas da periferia de Damasco, onde também explodiram enfrentamentos entre o Exército sírio e os combatentes rebeldes, informaram fontes opositoras.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que as forças governamentais bombardearam as povoações de Duma, Shabaa, Dariya e Al Shifuniya, nas proximidades da capital, o que deixou vários mortos.

A fonte acrescentou que violentos choques foram registrados em Ahuyeira e Al Sayida Zeinab, e nas aldeias localizadas ao leste de Damasco.

A Comissão Geral da Revolução Síria apontou em comunicado que as forças do regime empregaram também tanques para bombardear o bairro de Al Asali, em Damasco.

Além disso, pelo menos 23 corpos foram descobertos na população de "Ma'an", localizada a cerca de 15 quilômetros ao norte de Hama (centro) e habitada por uma população mista de sunitas e xiitas, segundo a comissão.

O ativista Abu al Qasem al Hamaui assinalou à Agência Efe pela internet que as vítimas foram assassinadas há uma semana por milicianos pró-governo ou "shabiha".

Por outra lado, o chefe da Polícia Política (serviços secretos) em Hama, coronel Muhiadin al Harmush, anunciou hoje sua deserção do regime e seu comprometimento de seu unir ao Exército Livre Sírio (ELS).

O antigo responsável de Inteligência afirmou em entrevista à cadeia catariana da "Al Jazeera" desde a fronteira entre seu país e a Turquia que desertou por causa dos crimes cometidos pelo regime contra a população civil.

Os choques e os bombardeios prosseguiram também nas províncias de Aleppo (norte), Homs (centro), Deir ez-Zor (este) e Al Riqa (norte), que causaram a morte de dezenas de pessoas.

As autoridades sírias fecharam hoje o aeroporto internacional de Aleppo, que está cercado por rebeldes há mais de duas semanas.

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