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O cientista americano David Hafler descobriu que dois genes estão ligados à esclerose múltipla, segundo reportagem do jornal "O Globo". E não foi a única descoberta: mesmo quem tem os dois genes pode não desenvolver a doença. Tudo porque eles ficam inativos até que algum elemento externo, que Hafler suspeita ser um vírus, faz com que eles "despertem".

Professor de neurologia da Escola de Medicina de Harvard e chefe do laboratório de pesquisas genéticas do Brigham and Women's Hospital, em Boston, Hafler examinou 3 mil pacientes com esclerose múltipla e seus familiares. Segundo a pesquisa, o organismo passa, de repente, a atacar suas células de defesa. Aparecem, então, o que os cientistas chamam de doenças auto-imunes, e a esclerose múltipla é uma delas. A pesquisa muda o modo como até hoje se viam as falhas do sistema imunológico humano, abrindo nova perspectiva de tratamento.

- Os genes IL2 e IL7 fazem com que as células de defesa, as chamadas células T, tornem-se hiperativas. Elas cruzam todo o organismo procurando bactérias, vírus e outros inimigos patogênicos. Com a hiperatividade, elas causam inflamação que destrói a camada de proteção das células do siste$nervoso central. No caso da esclerose múltipla, é isto que causa o enfraquecimento e a incapacitação do sistema motor e da visão - explicou Hafler.

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