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Membros linha-dura da coalizão de Benjamin Netanyahu aumentaram a pressão sobre o primeiro-ministro israelense, ameaçando derrubar o governo se ele ceder às pressões norte-americanas para aceitar demandas palestinas em meio a conversas de paz mediadas pelos Estados Unidos. O alerta veio no momento em que o secretário de Estado norte-americano John Kerry fez uma pausa após três dias de conversas com Netanyahu e o presidente palestino Mahmoud Abbas.

Em um sinal de que Kerry estaria intensificando a pressão, uma fonte palestina confirmou que o secretário pediu a Abbas que reconheça Israel como a terra dos judeus. Abbas já rejeitou diversas vezes essa demanda israelense, dizendo que isso comprometeria os direitos dos refugiados palestinos e da minoria árabe em Israel. A fonte falou sob condição de anonimato porque Kerry proibiu as partes de falarem em público sobre as negociações.

Diante da forte pressão dos Estados Unidos, Israel e os palestinos concordaram em reiniciar conversas significativas depois de quase cinco anos. Com a meta de chegar a um acordo iminente até abril, Kerry intensificou seu envolvimento. Ele se recusou a conversar com repórteres, mas aparentemente a negociação gira em torno de uma troca: os palestinos reconheceriam Israel como a terra dos judeus e obteriam a aceitação por parte de Israel das fronteiras pré-1967 como base para as conversas.

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