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Imagem da televisão estatal CCTV mostra o navio iraniano em chamas após a colisão | CCTV/AFP
Imagem da televisão estatal CCTV mostra o navio iraniano em chamas após a colisão| Foto: CCTV/AFP

Um acidente envolvendo dois navios deixou 32 pessoas -30 iranianos e dois bengalis- desaparecidas na costa leste da China, informou, neste domingo (7), o Ministério dos Transportes. Nesta segunda-feira (8), o país alertou que o navio corre o risco de explodir e afundar.

A colisão aconteceu no sábado (6), às 20h (10h em Brasília) e envolveu um petroleiro do Irã registrado no Panamá e um cargueiro de Hong Kong. Todos os desaparecidos são da embarcação iraniana, que pegou fogo após o acidente e derramou óleo no mar.  

Imagens transmitidas pela TV estatal chinesa CCTV mostram o navio em chamas e colunas de fumaça negra.  

Autoridades chinesas enviaram oito navios para as operações de resgate, que também envolvem a Coreia do Sul, com um barco da guarda costeira e uma aeronave, de acordo com a agência de notícias Xinhua.  

O petroleiro Sanchi tinha 274 metros de comprimento e operava para a empresa iraniana Bright Shipping. O navio se dirigia para a Coreia do Sul.  

Já o cargueiro de Hong Kong transportava 64 mil toneladas de sementes e não sofreu danos "que colocam a sua segurança em perigo". Sua tripulação, composta por 21 pessoas, todas de nacionalidade chinesa, já foi resgatada.  

A batida ocorreu a cerca de 160 milhas náuticas (300 km) a leste da foz do rio Yangtze, perto da cidade de Xangai.  

"Não podemos dizer que todos morreram, porque as equipes de resgate estão trabalhando", disse um funcionário do Ministério do Petróleo à agência de notícias Associated Press.  

Ainda não é possível saber a extensão da área contaminada pelo óleo derramado no mar.

Perigo

Em uma declaração publicada online, a Administração de Segurança Marítima de Xangai afirmou que as áreas que cercam o petroleiro Sanchi ainda estavam queimando, além de liberarem gás venenoso que impedia o trabalho de resgate. Os trinta iranianos e dois bagladeshianos que estavam a bordo do petroleiro no sábado (6), quando o acidente ocorreu, ainda não haviam sido encontrados. Segundo autoridades chinesas, 21 tripulantes chineses do navio de carga foram resgatados.  

De acordo com a emissora de TV CCTV, o petroleiro, operado pela empresa de navegação controlada pelo governo iraniano National Iranian Tanker, estava transportando 136 mil toneladas de líquido altamente inflamável, especialmente propenso a explosão. As autoridades marítimas de Xangai criaram um cordão de isolamento de 10 milhas náuticas ao redor da área afetada.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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