A Colômbia deportou nesta quinta-feira um brasileiro que se entregou na semana passada ao Exército, dizendo ter desertado das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), informou o Departamento Administrativo de Segurança (DAS).
César Caio Dias Borges, de 18 anos, conhecido como "Ronaldinho", foi deportado apesar de ter inicialmente expressado desejo de permanecer na Colômbia, porque temia regressar ao Brasil e ser identificado e morto por narcotraficantes que têm negócios com a guerrilha.
O brasileiro assegurou que foi recrutado à força pelas Farc e que permaneceu por nove meses com o grupo rebelde, que tem cerca de 17 mil combatentes.
O DAS, organismo de inteligência da Colômbia, realizou a deportação um dia depois de a Polícia Federal brasileira ter prendido Francisco Antonio Cadena, conhecido como "El Cura Camilo", na rodoviária de São Paulo. Ele era representante internacional das Farc em vários países sul-americanos.
A Colômbia espera que as autoridades brasileiras deportem Cadena nas próximas horas, mas o Itamaraty ainda não divulgou informações sobre o assunto. Cadena,um ex-padre de 58 anos, é acusado de fazer proselitismo político a favor das Farc no Brasil, na Argentina e no Paraguai.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião