A Colômbia capturou quatro membros da Guarda Nacional da Venezuela em solo colombiano e disse no sábado que os mandaria para casa, em um gesto voltado ao aliviamento das tensões diplomáticas entre os países vizinhos.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, ordenou a seu Exército na semana passada que se preparasse para uma guerra, alertando que um novo acordo militar entre os Estados Unidos e a Colômbia poderia armar o palco para uma invasão da Venezuela.
Bogotá e Washington rejeitam a acusação, dizendo que o pacto é voltado ao enfrentamento do narcotráfico e dos rebeldes na Colômbia.
"Eles devem levar de volta a mensagem de que existe afeto de irmandade para a Venezuela e que esse afeto é inquebrantável", disse o presidente colombiano, Alvaro Uribe, referindo-se aos venezuelanos capturados na sexta-feira.
Os quatro foram parados por marinheiros colombianos enquanto viajavam de barco em um rio na província fronteiriça de Vichada.
O governo colombiano divulgou um comunicado pedindo a libertação de um funcionário do seu serviço de segurança que está detido na Venezuela. Chávez acusa o país vizinho de espionagem.
Washington vê Uribe como um contrapeso na região a Chávez e Rafael Correa, presidente do Equador.
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