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A torre Dharahara, erguida em 1832: só sobrou a base. | Wikimedia Commons
A torre Dharahara, erguida em 1832: só sobrou a base.| Foto: Wikimedia Commons

O terremoto que castigou o Nepal no último dia 25 roubou do vale de Katmandu não apenas milhares de vidas, mas também parte de sua herança cultural, ao destruir quase todos os lugares do país declarados patrimônio da humanidade pela Unesco. Os templos e monumentos históricos derrubados ou em ruínas na emblemática praça Bashantapur Durbar da capital refletem as consequências do terremoto no abundante patrimônio histórico do país. Gajendra Shrestha, da organização Cidadão Consciente, culpa a pouca atenção dada pelo governo nepalês aos monumentos, que não estavam, em sua opinião, nas melhores condições para fazer frente a um terremoto. Alguns dos templos ficaram reduzidos a escombros e concentram os atentos olhares de dezenas de curiosos que contemplam atônitos seus destroços espalhados pelo chão. Todos querem retratar com seus telefones a marca deixada pela tragédia no patrimônio cultural.

o risco continua

Rajan Maharjan, presidente da Federação Mundial de Jovens Hindus, disse que poucos dos edifícios da praça Bashantapur Durbar, em Katmandu, alguns com 500 anos de história, sobreviveram “por enquanto” ao terremoto, pois o governo cogita demoli-los. Uma das construções derrubadas na praça é uma pequena réplica do templo de Pashupatinath, o lugar hindu mais sagrado do país.

120 mortos

Foram encontrados sob os escombros da célebre torre Dharahara, erguida em 1832. A torre tinha 61 metros de altura e foi reconhecida como parte do patrimônio cultural da humanidade pela Unesco. Após o terremoto, restou apenas a sua base.

Construções modernas

Apesar de as construções antigas terem sido as mais afetadas, o terremoto também derrubou edifícios modernos em Katmandu. A área de Durbar se transformou depois do sismo em um cemitério de pessoas e também de tijolos. Vários corpos foram achados na área de Maju Dengan e em um edifício de cinco andares que caiu.

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