Ao longo da última semana, novas revelações sobre Andreas Lubitz, copiloto que teria derrubado o voo da Germanwings, continuaram alimentando o debate em torno da tragédia. O escritor Philip Gourevitch, autor do livro Gostaríamos de Informá-lo de que Amanhã Seremos Mortos com Nossas Famílias (sobre o massacre em Ruanda na década de 1990), escreveu um texto sobre o episódio para a revista The New Yorker. No artigo, intitulado “Uma Queda Desconcertante”, o autor discorre sobre a tristeza do ocorrido, o que poderia ter levado o copiloto a cometer seu ato e como encarar algo dessa natureza: “Ainda parece ser contra nossas convicções aceitar que somos parte dessa ordem e desordem natural – e que o assassinato indiscriminado de inocentes por alguém aparentemente sem motivações como Lubitz seria melhor entendido como um ato de Deus”, afirma.

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Mulher faz oração em memorial pelas vítimas do Airbus 320. Foto: Wolfgana Rattay/Reuters 

O horror. Está tudo lá, no som da respiração de Lubitz. O sopro da vida, o sopro da morte. Seu sussurro contínuo nos diz tudo que sabemos até agora, e tudo que ainda não – e provavelmente jamais saberemos – sobre essa atrocidade.”

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Philip Gourevitch escritor, em texto para a revista The New Yorker.

Disputa no Reino Unido

O primeiro-ministro David Cameron, do Partido Conservador. Foto: Reuters 

Foi dada a largada, na última semana, para aquelas que prometem ser as eleições parlamentares mais acirradas dos últimos anos no Reino Unido. Os partidos Conservador, do atual primeiro-ministro David Cameron, e Trabalhista aparecem na frente nas pesquisas, mas veem a sombra do Ukip, o partido ultraconservador que vem ganhando força. A última legenda, porém, ainda tem algumas barreiras a superar. O jornal The Guardian fez um levantamento no Google sobre as pesquisas mais frequentes dos usuários. Em primeiro lugar aparecem as perguntas “O Ukip é racista?” e “Por que não votar no Ukip?” Um dos pontos centrais da campanha é o déficit orçamentário do Reino Unido, de US$ 2,8 trilhões.

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