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MAHMOUDIYA, Iraque - Um ataque suicida com carro-bomba matou 34 pessoas diante de um hospital ao Sul de Bagdá nesta quinta-feira e feriu outras dezenas, em uma nova demonstração do recrudescimento da violência dos insurgentes com a aproximação das eleições parlamentares de 15 de dezembro. Horas depois, um outro carro-bomba explodiu num mercado lotado de Hilla, 100 quilômetros ao Sul de Bagdá, matando quatro pessoas. Mais cedo, chegou-se a noticiar que eram 14 os mortos no incidente.

A explosão diante do hospital, na cidade de Mahmoudiya, feriu quatro soldados americanos. Mas a maioria das vítimas era civil e algumas eram crianças.

Hoda Ali Mahmoud, de 30 anos, conta que levara o filho de menos de 2 anos ao hospital para tratar um resfriado. Ele morreu no atentado.

- O vidro voou em cima de nós. O nariz dele foi atingido, ele não podia respirar - narrava a mulher, aos soluços, diante do corpo do filho deixado no chão no necrotério lotado.

Fontes policiais afirmam que um dos mortos em Mahmoudiya pode ter sido um parlamentar, secretário-geral do Partido dos Trabalhadores Iraquianos.

Desde sexta-feira passada, cerca de 200 pessoas morreram em atentados no país.

Um grupo desconhecido chamado Defensores da Comunidade Sunita reivindicou o atentado em Hilla, num site da internet.

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