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Playa del Carmen, México (Reuters) – O furacão Wilma castigou o litoral turístico do Caribe mexicano, ontem, causando destruição ao desviar em direção à Península de Yucatán. Ventos de 195 km/h destelharam casas, arrancaram árvores e postes e deixaram milhares de turistas confinados em abrigos superlotados. A tempestade perdeu um pouco de força – caindo para categoria 3 na escala Saffir-Simpson – mas os ventos e chuvas ainda têm poder suficiente para causar sérios prejuízos e ameaçar vidas.

Placas de metal voaram dos telhados de casas em Playa del Carmen e giravam violentamente nas ruas. A tempestade afetou a área de Playa del Carmen, Cancún e Cozumel desde as primeiras horas de sexta-feira e deve deixar a região hoje. Em Cancún o mar invadiu a praia e inundou hotéis de luxo. Pelo menos cinco casas ficaram destruídas em Playa del Carmen, mas os moradores já estavam nos abrigos. O olho do furacão acalmou-se sobre Playa del Carmen no início do dia mas o nordeste de Yucatán foi muito atingido, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.

O Wilma fez cair 59 centímetros de chuva na sexta-feira em Isla Mujeres, um índice sem precedentes no México. "Estamos falando de recordes em termos de chuvas", disse o meteorologista Alberto Hernandez Unzon. Ele explicou que o Wilma tinha um diâmetro de 800 quilômetros, o que não é normal.

Desmoronamentos causados pela chuva mataram 10 pessoas no Haiti no início da semana. Outras três pessoas morreram na Jamaica. Em Cuba, a tempestade caiu ao oeste da ilha provocando tornados. Dependendo da velocidade de deslocamento, o Wilma pode atingir o sul da Flórida ainda hoje. As autoridades determinaram a evacuação da área, mas meteorologistas agora esperam que a volúvel tempestade continue perdendo força.

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