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O novo comandante das forças americanas e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão, general David Petraeus, pediu neste sábado (3) que civis e militares se esforcem para manter a unidade no combate ao Taleban. Em sua primeira aparição pública desde que desembarcou na sexta-feira (2) no país para assumir o comando da missão militar internacional no Afeganistão, Petraeus afirmou que "nessa importante tarefa cooperação não é opcional". Ele prometeu trabalhar para melhorar a coordenação entre as tropas no campo de batalha e os cidadãos que estão tentando dar suporte ao governo afegão para melhorar a vida da população.

"Civis e militares, afegãos e estrangeiros fazem parte do mesmo time e da mesma missão", disse Petraeus a aproximadamente 1.700 convidados, incluindo militares, policiais e autoridades do governo afegão que compareceram à embaixada norte-americana para uma celebração antecipada da independência dos Estados Unidos, comemorada no dia 4 de julho. A mensagem de Petraeus a seus convidados foi "seu sucesso é nosso sucesso".

Petraeus, amplamente reconhecido por seu desempenho na guerra contra o Iraque, vai comandar 130 mil soldados da Otan, no momento em que a violência aumenta e crescem as dúvidas em Washington e outros aliados em relação à eficácia da estratégia usada atualmente no Afeganistão para combater o Taleban, na qual o novo comandante é pioneiro. Desde que a guerra começou em 2001 junho deste ano foi o mês em que as forças aliadas sofreram mais baixas. Apenas em um mês 102 mortes foram contabilizadas, mais da metade de norte-americanos.

O tom positivo que dominou a chegada de Petraeus no Afeganistão, entretanto, foi abafado pelo ataque suicida do Taleban ocorrido ontem à sede de uma organização de ajuda dos EUA no norte do Afeganistão, matando quatro civis. A suspeita é que o ataque tenha sido parte de uma campanha militante contra organizações internacionais em um momento em que os EUA e seus aliados estão tentando conquistar a ajuda dos civis no combate ao Taleban.

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